A PLACENTA
A placenta é um orgão fundamental no desenvolvimento do embrião, ela
nasce junto com ele, depois que o ovo fecundado se implanta na parede uterina.
Mas, só se desenvolve completamente na 16ª semana. Ela fixa-se na parede do
útero como uma esponja e tem duas faces:
- Face materna (corion):
Agarrada à parede uterina.
- Face fetal (amnio):
Voltada para o feto, ligada a ele pelo cordão
umbilical.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que
pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta promove trocas fisiológicas entre a mãe e o feto. Sua
principal função é fornecer nutrição (glicose, proteínas, gorduras, vitaminas,
sais minerais) e oxigênio ao feto, atuando como pulmão, rim, intestino,
hipófise e parcialmente como fígado e adrenal.
Outra função muito importante da placenta é proteger o feto, pois dela
saem membranas que formam o saco amniótico ou bolsa das águas, que contem
líquido amniótico e envolvem o feto, e produzir hormônios para manter a
gravidez como a progesterona e a gonadotrofina coriônica ( HCG ) que se
apresenta no sangue e na urina indicando a gravidez.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que
pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta pode estar mal localizada (Placenta Prévia), ou soltar-se
antes do tempo (Descolamento Prematuro de Placenta).
DESCOLAMENTO PREMATURO
DE PLACENTA - DPP
É o desprendimento precoce de parte ou de toda a placenta que se
encontra em posição normal na cavidade uterina. A separação ocorre na área da
decídua basal após 20 semanas de gestação e antes do parto.
ETIOLOGIA
Aproximadamente 1/3 dos bebês nascidos de mulheres com DPP morrem. Mais
de 50% dessas mortes resultam do nascimento prematuro ou hipóxia.
A causa do DPP é desconhecida. Porém, as mulheres com hipertensão
arterial, doenças cardíacas, diabetes, toxemia gravídica ou doença reumatóide,
que sofrem traumas e que fazem uso de cocaína tem uma maior probabilidade de
ter um DPP.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A separação pode ser parcial ou total. O sangramento pode ser externo
(pela vagina) ou ficar retido (hemorragia retroplacentária) ou ocorrer as duas
situações simultaneamente.
Os sintomas dependem do grau de descolamento da placenta e da quantidade
de perda sanguínea. Em geral temos:
- Sangramento vaginal (70% a 80%), algia abdominal contínua e à
palpação.
- Sensibilidade uterina e contração.
Obs.: A gestante pode não apresentar esses sintomas e estar com DPP
silencioso.
O sangramento pode resultar em hipovolemia materna ( choque, oligúria,
anúria ).
O sangramento miometrial extensivo danifica a musculatura uterina. O
sangue acumula-se entre a placenta deslocada e a parede uterina, provocando o
útero de couvelaire. O útero apresenta-se avermelhado, arroxeado, equimosado e
sem contratilidade.
DIAGNÓSTICO
Geralmente é confirmado através da ultra-sonografia. Se houver história
de traumatismo pode ser necessário laparotomia.
CLASSIFICAÇÃO
O DPP é dividido em 3 graus. Essa divisão é feita segundo a gravidade.
* Grau I ou leve:
Apresenta sangramento vaginal, com sensibilidade uterina e
leve tetania. Mas não há sofrimento fetal. Aproximadamente 10% a 20% da área
superficial está descolada.
* Grau II ou moderado:
Apresenta sangramento vaginal, sensibilidade uterina e
tetania. Há sofrimento fetal e a gestante entra em choque. Aproximadamente 20%
a %0% da área de superfície da placenta esta descolada.
* Grau III ou grave:
A tetania uterina é intensa. A gestante está em choque e o
feto está morto. Acima de 50% da área de superfície da placenta está descolada.
TRATAMENTO
Repouso ao leito, exceto quando o sangramento é potencialmente letal,
quando o feto apresenta sofrimento ou quando a gestação está próxima do termo;
Monitorização da freqüência cardíaca fetal;
Transfusão sanguínea e reposição do volume de líquido;
Antibióticos ( pela susceptibilidade a infecções causada pela perda
sanguínea );
Uso de corticosteróide para acelerar a maturidade pulmonar fetal;
Reposição de sangue e do volume de líquido;
Parto cesáreo (quando o sangramento persiste ou piora );
Apoio emocional.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Exame físico;
Verificação constante de sinais vitais;
Cateterismo vesical de demora;
Pulsão venosa em veias calibrosas;
Mensuração do fundo uterino;
Observação constante.
PLACENTA PRÉVIA - PP
Placenta Prévia é a implantação da placenta na parte inferior do útero,
podendo localizar-se acima do colo do útero ou próximo dele.
É uma complicação do segundo trimestre de gravidez, mas que pode ocorrer
desde o começo da gravidez. Nesse caso a mulher apresenta sangramento periódico
que pode estar associado à posição do corpo e ao esforço que faz.
INCIDÊNCIA
A PP ocorre em 1 de cada 200 partos. Fatores como multiparidade, idade
materna ou cicatrizes uterinas aumentam a incidência de PP. Qualquer
movimentação no orifício interno do útero pode provocar descolamento da
placenta e sangramento, porque ela possui um tecido extremamente vascularizado.
TIPOS DE PLACENTA
PRÉVIA
* Central (também chamada de Total ou completa):
Quando recobre toda a área do orifício interno.
* Parcial:
Quando recobre parte do orifício.
* Marginal:
Quando a margem placentária atinge a borda do
orifício interno, sem ultrapassá-lo. É causa comum de sangramento nos últimos
meses de gestação.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangramento vaginal indolor devido à separação das partes da placenta
que estão próximas do orifício interno do útero ou cobrindo-o.
DIAGNÓSTICO
Através da ultra-sonografia o médico irá diferenciar a PP de um DPP.
TRATAMENTO
* Repouso absoluto
(sangramento leve e parto não iminente);
* Transfusão sanguínea
, (quando o sangramento é intenso);
* Cesariana
(para evitar anóxia fetal);
* Antibióticos
(se necessário);
* Antiespasmódicos
, para evitar a contração uterina; * Deambulação, quando o
sangramento cessar.
COMPLICAÇÕES
* Sangramento intenso;
* Descolamento precoce quando em trabalho de parto causando anóxia fetal
(se não for realizada a cesariana).
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Exame físico;
Verificação de sinais vitais;
Pulsão venosa;
Observar sinais de choque;
Apoio emocional;
Observação constante.
Fonte:
sintomasdagravidez.com
Placenta prévia
O risco da placenta
prévia
A placenta prévia ocorre geralmente nas últimas doze semanas da
gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados especiais mas…
você sabe o que significa placenta prévia?
A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do
útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um
sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode
acontecer antes.
O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a
oxigenação do bebê, colocando-o em perigo. Como muitas mães já sabem, a
placenta é um órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto na
parede uterina.
Em seu interior, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o
bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde
circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os
nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.
Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a
chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o
perigo causado pela placenta prévia.
Você sabe o que existe em comum entre nicotina, alcatrão, álcool,
drogas, medicamentos (antibióticos, antiinflamatórios e sedativos) e alguns
vírus e bactérias como os causadores da rubéola, varíola, hepatite,
toxoplasmose e HIV? A resposta é que todas essas substâncias têm a capacidade
de passar pela placenta.
Por tudo isso, podemos imaginar o risco que o bebezinho corre se algo
estiver errado com esse órgão tão importante no desenvolvimento de toda a
gestação da mulher.
Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia,
entre as quais a idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas,
cirurgias uterinas e cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.
Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre
as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos
que a mulher fumou cigarros anteriormente. Nem preciso dizer que a mãe que fuma
durante a gestação está sendo uma vilã das piores.
O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o
médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da
placenta.
Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar
complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso
absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode
voltar a andar e até receber alta do hospital, se o acesso ao hospital for
fácil.
Fonte:
www.gestantes.net
O que é placenta
prévia? É um problema comum?
A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção
baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta,
que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o
colo do útero. De três a seis mulheres entre cada mil grávidas tem o problema.
O sangramento pode ser um dos sintomas. Conforme a parte inferior do útero
estica, na segunda metade da gravidez, a placenta pode se descolar, provocando
uma hemorragia. Se a placenta estiver obstruindo completamente o colo do útero,
o parto normal se torna impossível.
A hemorragia representa risco de vida tanto para a mãe quanto para o
bebê, mas é raro que ocorra morte. Se o sangramento não puder ser contido, ou
se a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, o bebê terá de nascer por
cesariana, mesmo que ainda faltem várias semanas para a data prevista para o
parto.
A placenta prévia pode ser dividida em quatro tipos, sendo que
os dois primeiros são os mais comuns:
I - a placenta tem inserção baixa no útero, mas o parto normal ainda é
possível.
II - o extremo inferior da placenta chega a encostar na abertura do colo
do útero, mas não o fecha, portanto o bebê pode nascer de parto normal.
III - a placenta cobre parcialmente a abertura do colo do útero. O bebê
terá de nascer via cesariana.
IV - a placenta cobre completamente a abertura do colo do útero. O bebê
terá de nascer via cesariana.
Se no começo da gravidez você fizer um ultra-som e a placenta parecer
estar perto do colo do útero, ou até o encobrindo, não é preciso se assustar. É
quase certo não se tratar de um caso de placenta prévia. À medida que o bebê
cresce, o útero aumenta e naturalmente afasta a placenta do colo do útero.
Mesmo que a placenta ainda esteja baixa no ultra-som morfológico, por volta de
20 semanas, pode ser que ela não traga problemas quando a hora do parto chegar.
O recomendável é que, em todos os casos em que a placenta tenha coberto
o orifício interno do colo do útero, em qualquer ponto da gravidez, a mulher
seja submetida a uma nova ultra-sonografia com 36 semanas. Na grande maioria
das vezes, o exame mostrará que a placenta mudou de lugar e já não representa problema
na hora do parto.
Como é a placenta
prévia?
Placenta Normal
Placenta Prévia Parcial
Placenta Prévia Total
Quais são os sinais de
alerta para a placenta prévia?
Sangramento vaginal sem dor no último trimestre da gravidez costuma ser
um sinal de alerta, e é preciso procurar ajuda médica imediatamente se
acontecer. Pode ser, no entanto, que não haja nenhum sintoma, e a condição só
seja descoberta durante os ultra-sons de rotina.
Existem fatores de
risco que predispõem à placenta prévia?
A placenta prévia é mais comum quando a mulher já teve pelo
menos uma gravidez. Também há um risco ligeiramente maior para mulheres que já
foram submetidas a uma cesariana, que já tiveram um caso de placenta prévia
antes ou que fumem. A maioria das mulheres que apresenta placenta prévia não
tem nenhum fator de risco específico.
Como a placenta prévia
é controlada?
Depende da presença ou não de sangramento e do estágio da gravidez. Se o
problema for diagnosticado depois da 20a semana, mas não houver sangramento, a
orientação deve ser de evitar o excesso de atividades físicas e o estresse. Se
houver hemorragia, a mulher será internada, para que o sangramento seja
monitorado. Mesmo que o sangramento seja contido, pode ser que, dependendo da
gravidade do caso, os médicos prefiram que a mulher continue no hospital até o
nascimento do bebê.
Os obstetras também costumam aplicar injeções de esteróides para ajudar
a amadurecer os pulmões do bebê, para o caso de um parto prematuro.
Se você tiver placenta prévia, não deixe de avisar sempre que for ser
examinada por algum médico ou enfermeira que não saibam do problema. Eles podem
preferir evitar fazer exame de toque vaginal.
Fonte:
brasil.babycenter.com
Placenta prévia
fatores de risco para o
Acretismo
A placenta prévia (PP) vem se tornando cada vez mais freqüente,
paralelamente ao crescente índice de cesarianas, um dos seus principais fatores
predisponentes1,2. Uma das mais temidas complicações da PP é o acretismo
placentário, caracterizado pela invasão excessiva do trofoblasto no miométrio,
resultando em hemorragia significativa quando o obstetra tenta efetuar a
dequitação. Diante desse diagnóstico, além da hemotransfusão serão necessárias
manobras que vão desde curagem e curetagem até a histerectomia, conforme a
extensão e o grau do acretismo placentário. Na última década o acretismo
placentário superou a atonia uterina como principal causa de histerectomia por
hemorragia pós-parto3.
O diagnóstico anteparto do acretismo na PP continua desafiando os obstetras.
Na ultra-sonografia (USG) os sinais de acretismo são sutis e a visibilização de
toda a interface placenta-miométrio é freqüentemente difícil, sobretudo nas PP
de inserção predominantemente posterior e nas centrais4. Em alguns casos, a
dopplervelocimetria colorida5 permite a suspeita de acretismo, porém o custo do
equipamento ainda limita sua ampla utilização, assim como o da ressonância
magnética, também testada com sucesso neste diagnóstico5. Como a maioria das
maternidades brasileiras não dispõe de equipamentos sofisticados, na prática o
diagnóstico de acretismo na PP continua sendo feito quase sempre no momento do
parto, de forma clínica, sendo posteriormente confirmado pelo patologista
naqueles casos submetidos à histerectomia.
Infelizmente, a placenta prévia acreta (PPA) vem se tornando cada vez
mais freqüente. Em 1952, de cada 1.000 gestantes com PP, apenas 2 tinham
acretismo associado6. Em 1980 a cifra elevou-se 40,5 /1.0007, em 1985 para
99/1.0008 e a partir de 1995 já ultrapassava os 150/1.0009-11. Enquanto alguns
atribuem esta tendência ao número crescente de gestantes com PP e idade
avançada ou com antecedentes de abortamento e curetagem, outros apontam a
cesariana prévia (cada vez mais freqüente) como principal fator predisponente
para o acretismo. É provável que existam múltiplas variáveis maternas e
placentárias envolvidas, interagindo entre si e predispondo ao acretismo na PP,
e que algumas pacientes, em decorrência de características específicas, teriam
um maior risco para desenvolver esta associação.
Ao realizar o parto de uma gestante com PPA o obstetra estará diante de
uma situação de extremo risco para hemorragias, e o resultado final dependerá
da sua aptidão em fazer o diagnóstico correto do acretismo, da sua experiência
e habilidade técnica em realizar os procedimentos cirúrgicos indicados, da
disponibilidade imediata de volumes adequados de sangue para transfusão e da
competência dos anestesistas e intensivistas em manter as condições
hemodinâmicas da pa-ciente durante e após a cirurgia. Se o obstetra pudesse
prever, de forma clínica e sem recursos tecnológicos sofisticados, qual a
gestante com PP mais propensa ao acretismo, poderia preparar uma série de
recursos capazes de garantir uma melhor assistência para esta paciente na hora do
parto, reduzindo os seus riscos e até evitando a sua morte.
Fonte: www.scielo.br
Placenta prévia
A PLACENTA
A placenta é um orgão fundamental no desenvolvimento do embrião, ela
nasce junto com ele, depois que o ovo fecundado se implanta na parede uterina.
Mas, só se desenvolve completamente na 16ª semana. Ela fixa-se na parede do
útero como uma esponja e tem duas faces:
- Face materna (corion):
Agarrada à parede uterina.
- Face fetal (amnio):
Voltada para o feto, ligada a ele pelo cordão
umbilical.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que
pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta promove trocas fisiológicas entre a mãe e o feto. Sua
principal função é fornecer nutrição (glicose, proteínas, gorduras, vitaminas,
sais minerais) e oxigênio ao feto, atuando como pulmão, rim, intestino,
hipófise e parcialmente como fígado e adrenal.
Outra função muito importante da placenta é proteger o feto, pois dela
saem membranas que formam o saco amniótico ou bolsa das águas, que contem
líquido amniótico e envolvem o feto, e produzir hormônios para manter a
gravidez como a progesterona e a gonadotrofina coriônica ( HCG ) que se
apresenta no sangue e na urina indicando a gravidez.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que
pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta pode estar mal localizada (Placenta Prévia), ou soltar-se
antes do tempo (Descolamento Prematuro de Placenta).
DESCOLAMENTO PREMATURO
DE PLACENTA - DPP
É o desprendimento precoce de parte ou de toda a placenta que se
encontra em posição normal na cavidade uterina. A separação ocorre na área da
decídua basal após 20 semanas de gestação e antes do parto.
ETIOLOGIA
Aproximadamente 1/3 dos bebês nascidos de mulheres com DPP morrem. Mais
de 50% dessas mortes resultam do nascimento prematuro ou hipóxia.
A causa do DPP é desconhecida. Porém, as mulheres com hipertensão
arterial, doenças cardíacas, diabetes, toxemia gravídica ou doença reumatóide,
que sofrem traumas e que fazem uso de cocaína tem uma maior probabilidade de
ter um DPP.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A separação pode ser parcial ou total. O sangramento pode ser externo
(pela vagina) ou ficar retido (hemorragia retroplacentária) ou ocorrer as duas
situações simultaneamente.
Os sintomas dependem do grau de descolamento da placenta e da quantidade
de perda sanguínea. Em geral temos:
- Sangramento vaginal (70% a 80%), algia abdominal contínua e à
palpação.
- Sensibilidade uterina e contração.
Obs.: A gestante pode não apresentar esses sintomas e estar com DPP
silencioso.
O sangramento pode resultar em hipovolemia materna ( choque, oligúria,
anúria ).
O sangramento miometrial extensivo danifica a musculatura uterina. O
sangue acumula-se entre a placenta deslocada e a parede uterina, provocando o
útero de couvelaire. O útero apresenta-se avermelhado, arroxeado, equimosado e
sem contratilidade.
DIAGNÓSTICO
Geralmente é confirmado através da ultra-sonografia. Se houver história
de traumatismo pode ser necessário laparotomia.
CLASSIFICAÇÃO
O DPP é dividido em 3 graus. Essa divisão é feita segundo a gravidade.
* Grau I ou leve:
Apresenta sangramento vaginal, com sensibilidade uterina e
leve tetania. Mas não há sofrimento fetal. Aproximadamente 10% a 20% da área
superficial está descolada.
* Grau II ou moderado:
Apresenta sangramento vaginal, sensibilidade uterina e
tetania. Há sofrimento fetal e a gestante entra em choque. Aproximadamente 20%
a %0% da área de superfície da placenta esta descolada.
* Grau III ou grave:
A tetania uterina é intensa. A gestante está em choque e o
feto está morto. Acima de 50% da área de superfície da placenta está descolada.
TRATAMENTO
Repouso ao leito, exceto quando o sangramento é potencialmente letal,
quando o feto apresenta sofrimento ou quando a gestação está próxima do termo;
Monitorização da freqüência cardíaca fetal;
Transfusão sanguínea e reposição do volume de líquido;
Antibióticos ( pela susceptibilidade a infecções causada pela perda
sanguínea );
Uso de corticosteróide para acelerar a maturidade pulmonar fetal;
Reposição de sangue e do volume de líquido;
Parto cesáreo (quando o sangramento persiste ou piora );
Apoio emocional.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Exame físico;
Verificação constante de sinais vitais;
Cateterismo vesical de demora;
Pulsão venosa em veias calibrosas;
Mensuração do fundo uterino;
Observação constante.
PLACENTA PRÉVIA - PP
Placenta Prévia é a implantação da placenta na parte inferior do útero,
podendo localizar-se acima do colo do útero ou próximo dele.
É uma complicação do segundo trimestre de gravidez, mas que pode ocorrer
desde o começo da gravidez. Nesse caso a mulher apresenta sangramento periódico
que pode estar associado à posição do corpo e ao esforço que faz.
INCIDÊNCIA
A PP ocorre em 1 de cada 200 partos. Fatores como multiparidade, idade
materna ou cicatrizes uterinas aumentam a incidência de PP. Qualquer
movimentação no orifício interno do útero pode provocar descolamento da
placenta e sangramento, porque ela possui um tecido extremamente vascularizado.
TIPOS DE PLACENTA
PRÉVIA
* Central (também chamada de Total ou completa):
Quando recobre toda a área do orifício interno.
* Parcial:
Quando recobre parte do orifício.
* Marginal:
Quando a margem placentária atinge a borda do
orifício interno, sem ultrapassá-lo. É causa comum de sangramento nos últimos
meses de gestação.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangramento vaginal indolor devido à separação das partes da placenta
que estão próximas do orifício interno do útero ou cobrindo-o.
DIAGNÓSTICO
Através da ultra-sonografia o médico irá diferenciar a PP de um DPP.
TRATAMENTO
* Repouso absoluto
(sangramento leve e parto não iminente);
* Transfusão sanguínea
, (quando o sangramento é intenso);
* Cesariana
(para evitar anóxia fetal);
* Antibióticos
(se necessário);
* Antiespasmódicos
, para evitar a contração uterina; * Deambulação, quando o
sangramento cessar.
COMPLICAÇÕES
* Sangramento intenso;
* Descolamento precoce quando em trabalho de parto causando anóxia fetal
(se não for realizada a cesariana).
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Exame físico;
Verificação de sinais vitais;
Pulsão venosa;
Observar sinais de choque;
Apoio emocional;
Observação constante.
Fonte:
sintomasdagravidez.com
Placenta prévia
O risco da placenta
prévia
A placenta prévia ocorre geralmente nas últimas doze semanas da
gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados especiais mas…
você sabe o que significa placenta prévia?
A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do
útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um
sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode
acontecer antes.
O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a
oxigenação do bebê, colocando-o em perigo. Como muitas mães já sabem, a
placenta é um órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto na
parede uterina.
Em seu interior, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o
bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde
circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os
nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.
Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a
chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o
perigo causado pela placenta prévia.
Você sabe o que existe em comum entre nicotina, alcatrão, álcool,
drogas, medicamentos (antibióticos, antiinflamatórios e sedativos) e alguns
vírus e bactérias como os causadores da rubéola, varíola, hepatite,
toxoplasmose e HIV? A resposta é que todas essas substâncias têm a capacidade
de passar pela placenta.
Por tudo isso, podemos imaginar o risco que o bebezinho corre se algo
estiver errado com esse órgão tão importante no desenvolvimento de toda a
gestação da mulher.
Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia,
entre as quais a idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas,
cirurgias uterinas e cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.
Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre
as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos
que a mulher fumou cigarros anteriormente. Nem preciso dizer que a mãe que fuma
durante a gestação está sendo uma vilã das piores.
O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o
médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da
placenta.
Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar
complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso
absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode
voltar a andar e até receber alta do hospital, se o acesso ao hospital for
fácil.
Fonte:
www.gestantes.net
A placenta prévia é uma compilação que surge quando a placenta está
localizada na parte inferior do útero cobrindo-o total ou parcialmente. A
partir das 30 semanas de gravidez pode surgir um grave problema: fortes
hemorragias. Às 20 semanas de gravidez a ecografia pode mostrar uma placenta
baixa, mas usualmente a placenta desloca-se para cima, mantendo a distância do
colo do útero, deixando de ser um problema. No parto este problema também pode
surgir, pois a placenta pode separar-se da parede do útero quando a cerviz
começar a dilatar, dando origem à placenta prévia.
Tipos de placenta
prévia
* Prévia Completa: a cerviz está completamente coberta
* Prévia Parcial: uma parte da cerviz está coberta pela placenta
* Prévia Marginal: estende-se até às laterais da cerviz
Factores de risco
* Uma placenta prévia anterior
* Idade superior a 35
* Anterior cirurgia uterina
* Gravidez de gémeos
* Um parto por cesariana anterior
* Placenta maior que o normal como numa gestação múltipla
Sintomas
Os sinais e sintomas de uma placenta prévia podem variar, mas usualmente
as grandes perdas sanguíneas vaginais recorrentes e indolores durante o
terceiro trimestre da gravidez são os mais comuns; no entanto as contracções
prematuras, o bebé em posição transversal, o tamanho do útero ser bem maior que
o normal (de acordo com a idade gestacional) são outros sintomas que podem
indicar esta complicação. Ainda não se sabe o porquê da placenta prévia surgir
antes do parto. Quando surge no parto, é devido ao facto de a placenta estar
situada acima do colo do útero que entra em dilatação, deslocando-se da parede
uterina. Diagnóstico
Se a sua ecografia do segundo trimestre indicar uma placenta prévia não
fique preocupada, pois, à medida que a sua gravidez avançar a sua placenta
provavelmente irá subir, deixando de ser um problema: à medida que o útero se
expande a placenta tem tendência a subir para a parte superior do útero, pois é
o local onde consegue obter mais fornecimento de sangue. Ainda que a placenta
prévia seja detectada na fase final da gravidez, existe a hipótese dela subir,
no entanto, quanto mais tarde surgir esta complicação, mais difícil é a
placenta subir. Se for detectada placenta prévia na ecografia do segundo
trimestre é comum fazer mais ecografias de rotina para verificar a deslocação
da placenta. Tratamento
Usualmente será aconselhada a descansar e a não ter relações sexuais, e
normalmente é aconselhada uma cesariana.
Dependendo da fase da gestação, podem ser administradas injecções de
esteróides para ajudar o bebé a desenvolver melhor os pulmões. Se existir uma
grande hemorragia provocada por esta complicação, poderá ser necessária uma
transfusão de sangue. Se a hemorragia vaginal não for controlada, terá de ser
feita uma cesariana. Alguns tipos de placenta prévia marginal podem dar origem
a um parto vaginal, no entanto uma placenta prévia ou parcial requer um parto
por cesariana.
Fonte: demaeparamae.pt
Placenta Prévia
O termo Placenta Prévia abrange todas as inserções da placenta no
segmento inferior do útero. São diferentes tipos de placenta prévia: laterais
(ou de implantação baixa), marginais e centrais (estas também podem ser
sub-divididas em centrais-parciais e centrais-totais). Os tipos de placenta
prévia são os seguintes:
1- Placenta Prévia central-total: O orifício interno do colo está
inteiramente coberto pela placenta, que se vê assim pelo exame especular como
através do aminioscópio. O tecido placentário é identificado pelo dedo
explorador (cerca de 30 a 40 % dos casos).
2- Placenta Prévia central-parcial: O orifício interno está cerrado
incompletamente pela placenta. Podem ver-se ou tocar, tanto as membranas
ovulares como o tecido placentário (aproximadamente 30%).
3- Placenta Prévia marginal: A borda placentária, que tangencia o
orifício interno, será percebida pelo toque, mas se deixa ver com dificuldade
(pelo aminioscópio e pela visão desarmada) (por volta de 30 %).
4- Implantação baixa da placenta: Essa não se vê, nem se toca, mas
a palpação percebe quando inserida na face ventral do segmento inferior.
Resumindo: A placenta prévia central cobre o orifício interno. Na marginal, a
placenta atinge-o e na lateral, a placenta não o alcança.
FREQÜÊNCIA E INCIDÊNCIA
A freqüência de placenta prévia está vinculada à paridade.
Aproximadamente 1:1500 partos nas primigravídicas e 1:20 nas de grande
multiparidade. A incidência de placenta prévia baseada em ponto-de-vista
anatômico varia de acordo com o critério utilizado: localização da placenta,
presença ou não de hemorragia e o serviço onde foi realizado o levantamento.
ETIOLOGIA E PATOGENIA
As mulheres acima de 35 anos possuem 3,5 vezes mais possibilidade de
apresentar placenta prévia que aquelas com menos de 25 anos. As mulheres
multíparas apresentam mais risco de placenta prévia que as primíparas ou
nulíparas (a relação entre nulíparas e multíparas é de 1:5). Mulheres já
submetidas a partos cesáreas e curetagem possuem risco aumentado de placenta
prévia, pois o ovo tem tropismo por áreas de cicatrizes. Aquelas que apresentam
quadro de endometrite anterior também tem risco aumentado de placenta prévia. A
placenta prévia também pode ocorrer nos casos em que o ovo alcança a fase de
implantação (blastocisto) mais lentamente (período superior a 07 dias) e, com
isso, insere-se no segmento inferior do útero.
PATOGENIA DA HEMORRAGIA
A hemorragia espontânea produz-se porque a placenta se descola,
rompendo-se as relações vilodeciduais, ao se formar ou distender o segmento
inferior. A incessante e progressiva atividade uterina comanda esses fenômenos.
Na placenta prévia marginal, o sangramento vem, preferencialmente, da
ruptura do seio marginal e menos do sítio placentário. Eis porque não há perdas
sangüíneas durante a gravidez, em algumas pacientes, mesmo após o apagamento do
colo e a formação do segmento inferior.
SINTOMATOLOGIA E
DIAGNÓSTICO
A hemorragia é o sintoma principal da placenta prévia e, por sua vez, a
placenta prévia é a causa principal de hemorragia no 3º trimestre. Esta
hemorragia indolor, de vermelho-sangue vivo, desvinculada de quaisquer esforços
ou traumatismos, presente em mais de 90% dos casos de placenta prévia, por
via-de-regra despontando no último trimestre, em torno de 34 semanas, mais
raramente durante o trabalho de parto.
Ao lado da hemorragia, acompanhando-a ou sucedendo-a, apresentam-se
outros sintomas, de freqüência relativa na placenta prévia: Sinais gerais:
Decorrentes da hemorragia e a ela proporcionados. Sinais físicos: A palpação
identificará a má acomodação do feto e nos casos favoráveis reconhece a
placenta inserida na face ventral do seguimento inferior (o que será impossível
tratando-se de implementações dorsais), sob a forma de massa espessa ou
depressível. O sangramento genital é o sintoma marcante da placenta prévia.
Geralmente, manifesta-se na segunda metade da gestação, com mais freqüência no
terceiro trimestre, de início de cessar súbitos, repetitivo e, em geral
progressivo. Os dados sobre a quantidade de sangramento, idade gestacional, fatores
de piora e história da gestação atual devem ser obtidos com detalhes.
Freqüentemente, a paciente relata sangramento após relação sexual.
Ocasionalmente, o sangramento poderá ser associado a contrações uterinas, o que
nos leva a pensar também em descolamento prematuro de placenta.
O exame especular permite avaliar a intensidade do sangramento (presença
de coágulos) e as condições do colo. O toque vaginal não deve ser realizado nas
pacientes com sangramento vaginal, a menos que a localização placentária seja
conhecida. As placentas prévias central e parcial poderão cursar com
sangramento vultuoso até o toque, devendo o mesmo ser realizado em ambiente
hospitalar. Também deverão ser realizados exames laboratoriais: eritrograma,
tipagem sangüínea ABO e Rh, e estudo da coagulação.
A ultra-sonografia (preferencialmente pela via transvaginal) confirmará
a hipótese diagnóstica, além de diagnosticar a idade gestacional e de avaliar a
vitalidade fetal. Constitui o método de escolha para o diagnóstico de placenta
prévia, com acuidade de 95%. O diagnóstico ultra-sonográfico de placenta prévia
dependerá da idade gestacional. Antes de 32 semanas, o correto seria a
denominação de inserção baixa da placenta porque, após essa idade gestacional,
ocorrerá a formação do segmento inferior e a placenta poderá “migrar”, não se
caracterizando a placenta prévia. A porcentagem de involução da inserção baixa
de placenta em placentação normal, após 32 semanas, chega a 90%. Assim, somente
10% das inserções baixas de placenta confirmar-se-ão como placenta prévia.
TRATAMENTO
Duas condutas orientam o tratamento da placenta prévia, contemporização
e intervenção, aquela indicada antes da maturidade fetal (36-37 semanas), essa
se há garantias da viabilidade fetal. Vários fatores influenciarão no
tratamento da placenta prévia. A idade gestacional, a viabilidade fetal, o
volume de sangramento vaginal, a classificação da placenta prévia, a
apresentação fetal, a posição e a situação fetal, o grau de dilatação cervical
e a presença ou não de contrações uterinas são variáveis que indicarão a
conduta correta.
Em gestações menores de 37 semanas, a conduta será expectante, desde que
o sangramento não coloque a gestante em risco. Em gestações acima de 37
semanas, a conduta será a interrupção da gravidez. A cesariana é a via de
eleição na placenta prévia. A via de parto vaginal é reservada para pacientes
com placenta prévia marginal e apresentação cefálica.
COMPLICAÇÕES
As complicações associadas à placenta prévia podem ser divididas em
maternas e fetais. As maternas são hemorragia, choque, infecção, traumas
operatórios e óbito materno. E as fetais são prematuridade, ruptura prematura
das membranas, e apresentações anômalas.
PROGNÓSTICO
As taxas de mortalidade materna por placenta prévia decaíram com o uso
freqüente da cesariana, a hemotransfusão e o aprimoramento das técnicas de
anestesia para menos de 1%. A mortalidade perinatal permanece elevada, entre
10% a 20%.
Placenta prévia
|
Descolamento prematuro da placenta
|
1- Instalação insidiosa, gravidade progressiva
|
1- Começo tempestuoso. Instalação súbita
|
2- Hemorragia (Hmr) indolor
|
2- Dor forte, principalmente no sítio placentário
|
3- Hemorragia externa, sangue vermelho-vivo
|
3- Hmr inicialmente interna, sangue escuro
|
4-Primeira hemorragia geralmente moderada
|
4- Hemorragia habitualmente grave
|
5- Hemorragia de repetição
|
5- Hemorragia única, por via-de-regra
|
6- Hmr de surg. inesperado, sem causa aparente
|
6- Hmr ligada à toxemia ou traumatismo
|
7-Sinais de anemia proporc. às perdas externas
|
7- Sinais de anemia sem relação com hemorragia ext.
|
8- A hmr cessa após amniotomia
|
8- A hmr continua após amniotomia
|
9- A hmr aumenta com as metrossístoles
|
9- A hmr diminui com as metrossístoles
|
10- Útero mole, tônus normal
|
10- Útero hipertônico, exceto e às vezes no sítio plac.
|
11- Batimentos cardiofetais geralmente inalterados
|
11- Batimentos cardiofetais irregulares ou ausentes.
|
12- O exame vaginal identifica a placenta no segmento inferior ou
tangenciando o orifício cervical. Membranas, quando acessíveis, rugosas,
tensão indiferente.
|
12- O exame vaginal não encontra a placenta que pode ser confundida
com coágulos organizados. Membranas lisas, tensas.
|
13- Exame de urina negativo
|
13- Albuminúria, Cilindrúria
|
Rotura de útero
Há consenso dos autores em confinar a síndrome clínica da rotura uterina
à prenhez de 28 ou mais semanas de duração. Como regra, pode-se afirmar que a
rotura uterina traduz séria falta, omissão ou comissão, na assistência
obstétrica. Há, no entanto, raros casos, realmente espontâneos e, de certo
modo, inevitáveis.
INCIDÊNCIA
Varia, necessariamente, com o tipo de assistência obstétrica, não
havendo como cotejar maternidades de pronto-socorro e aquelas destinadas a
atender, com exclusividade, camadas médias e altas da sociedade. Pesquisas
demonstram que a presença de cicatrizes uterinas (cesáreas ou miotomias
anteriores), má qualidade no atendimento, grande multiparidade, desproporção
cefalopélvica, manobras intracavitárias. Comprova-se que a rotura uterina em
órgãos sem cicatriz é, atualmente, excepcional na prática obstétrica.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à época da ocorrência:
a)durante a gravidez;
b)durante o parto.
Quanto ao determinismo:
Muito divulgado é considerar roturas espontâneas e traumáticas, havendo
quem acrescente classe especial para deiscência de cicatriz de histerostomia.
As roturas do útero são completas ou incompletas; as primeiras quando a
solução de continuidade é de toda a parede uterina; as outras, se permanece a
integridade de uma estrutura (serosa ou mucosa).
A rotura dá-se no corpo, no segmento ou no colo. Essas, conquanto,
incidindo em parte da matriz.
ROTURA UTERINA DURANTE
A GRAVIDEZ
São extremamente raras. As traumáticas podem decorrer de queda sobre o
ventre, pontapés, acidentes de trânsito, versão por manobra externa, ferimentos
penetrantes por arma branca ou de fogo. Em todos os casos é mais provável
quanto mais é avançada a idade da gravidez.
ROTURA UTERINA DURANTE
O TRABALHO DE PARTO
Há fatores precipitantes e outros determinantes. Os primeiros
enfraquecem a parede do útero (cicatrizes, adenomiose, miomas etc.); os
segundos eficazes em terreno propício, e quando muito intensos, causam o
acidente mesmo em útero hígido: são os traumatismos e as hipercinesias.
As roturas espontâneas ocorrem sem interferência de elementos externos.
Podem estar relacionadas a esses distúrbios: alterações degenerativas, hialinas
ou gordurosas; multiparidade; processos infecciosos; penetração anômala do
miométrio pelo trofoblasto; adenomiose e as cicatrizes uterinas (o mais
importante fator predisponente a rotura do útero).
As roturas provocadas resultam de traumas diversos, sobretudo
obstétricos, ou do aumento da contratilidade do útero pela administração de
ocitócitos; aquelas são as roturas traumáticas e as outras, conquanto
induzidas, têm fisiopatologia semelhante às espontâneas.
SINTOMATOLOGIA
A rotura do útero pode se processar de maneira subitânea, inapercepta,
sem sintoma que denuncie sua iminência, como se anunciar por distensão
exagerada do segmento.
A rotura uterina consumada pode ser apreciada por sinais e sintomas
característicos: dor; choque; hemorragia; paralisação do trabalho de parto
(útero roto não trabalha). Nas roturas incompletas o diagnóstico não aparece
tão claro e o útero pode continuar a esboçar metrossístoles discretas.
Inspeção: Nas pacientes com pequeno panículo adiposo, notam-se duas saliências,
uma representada pelo útero vazio, a outra constituída pelo feto em situação
indiferente. Palpação: Nas hemorragias profusas, intracavitárias, o
hemoperitônio pode denunciar pela macicez dos flancos, variável com a mudança
de decúbito. Toque: Permite a revisão da cavidade uterina quando ela se
encontrar vazia, e evidencia a sede e a extensão da lesão, confirmando o
diagnóstico, confirmando o diagnóstico.
PROGNÓSTICO
O prognóstico fetal é muito grave, desanimador. As simples deiscências
são mais favoráveis e há estatísticas sem letalidade, imediato socorro, pela
laparotomia.
TRATAMENTO
Fundamental é a profilaxia: vigilância de todas as pacientes, exames
cuidadosos, expectação monitorada, quando possível, intervenção oportuna.
Suspeitada ou diagnosticada a rotura, devem ser consideradas as seguintes
situações clínicas:
O feto permanece na cavidade uterina. Sendo possível sua retirada por
via transpelvina, pratica-se simples aplicação de fórcipe, ou, morto o
concepto, uma embriotomia; nunca a versão. A seguir, retirada a placenta,
confirma-se a rotura pela revisão da cavidade e trata-se do útero lesado
imediatamente, por via abdominal, recorrendo-se diretamente à laparotomia.
Na rotura completa, com extrusão do feto para a cavidade peritoneal, é o
diagnóstico mais fácil e a conduta uma só, a laparotomia.
Após a abertura do abdome, realizar cuidadoso inventário das lesões:
sede, extensão, propagação à bexiga, ureter, artéria uterina, órgão
convizinhos. Não deixar de observar o estado da parede dorsal do segmento
inferior e o dos fundos de saco. A histerorrafia é mais aconselhável que a
histerectomia; exceto quando a lesão alcançar o colo ou a órgão genital
feminino.
Fonte:
www.geocities.com
Placenta prévia
Clique para ver a animação explicativa
A
placenta prévia
é uma complicação obstétrica onde a placenta
está inserida numa região próxima ou recobrindo o orifício cervical. O
diagnóstico de placenta prévia geralmente é realizado após a 27a semana de
gestação pois antes deste período o útero ainda é pequeno e a placenta poderá
recobrir toda a parede uterina, do fundo até a região mais próxima do colo.
Excepcionalmente o diagnóstico poderá ser feito mais precocemente quando
a placenta recobrir todo o orifício cervical. Existem diversas classificações
para placenta prévia, de um modo geral podemos ter placentas que recobrem todo
o orifício cervical (placenta prévia total), parcialmente (placenta prévia
parcial) ou que apenas estão próximas a ele (placenta prévia marginal). A
incidência de placenta prévia é de cerca de 0,5% de todas as gestações.
Como é feito o
diagnóstico?
Deve-se suspeitar de placenta prévia em toda paciente que tem
sangramentos intermitentes e indolores na segunda metade da gestação (após 20
semanas de gravidez).
O exame para confirmar o diagnóstico é a ultrassonografia TRANSVAGINAL
(e não abdominal, como geralmente é realizada durante o exame obstétrico). O
exame deve ser realizado pela via transvaginal pois o colo uterino é difícil de
ser avaliado pela via abdominal na segunda metade da gestação e algumas
placentas, em especial as que se inserem na parede uterina posterior, são mais
difíceis de serem vistas. A questão da idade gestacional é de extrema
importância no diagnóstico da placenta prévia pois com 16 semanas até 50% das
placentas estão inseridas muito próximas ao colo.
No terceiro trimestre ocorre o crescimento do útero, em especial numa
região chamada de segmento uterino, o que faz com que a placenta
"migre", afastando-se do colo uterino.
Quais são os fatores de
risco conhecidos?
Os principais fatores de risco conhecidos para placenta prévia são: história
de placenta prévia em gestação anterior, cesárea ou aborto. O fumo ou uso de
cocaína também são considerados como fatores de risco. A placenta prévia por si
é um fator de risco para o acretismo placentário.
Qual o tratamento para
a placenta prévia?
Não existe tratamento específico para a placenta prévia. Recomenda-se
repouso e abstinência sexual para evitar novos sangramentos. A grande maioria
tem boa evolução e não necessita maiores intervenções. Alguns casos onde o
sangramento é mais volumoso será necessário reposição sanguínea ou antecipação
do parto. Nos casos onde a placenta prévia é total indica-se a cesárea para
preservar o bem estar fetal. É importante lembrar que em pacientes com Rh
negativo é importante tomar imuniglobulina anti-Rh (vacina contra
incompatibilidade sanguínea) toda vez que ocorrer um sangramento e o feto
potencialmente puder ser Rh positivo.
Quais complicações
podem acontecer?
Em geral a evolução das placentas prévias não tem grandes complicações e
o tratamento visa apenas tentar evitar novos episódios de sangramento.
Entretanto, quando ocorrem complicações elas podem envolver o feto, causando
crescimento intra-uterino restrito devido à perfusão placentária reduzida ou a
mãe em decorrência de hemorragia volumosa e da associação comum com o acretismo
placentário.
Fonte: www.fetalmed.net
Placenta Prévia
Conceito
As hemorragias da segunda metade do gravidez são raramente encontradas
em comparação com aquelas da primeira metade – provavelmente devido a fixação
já consolidada do concepto no útero. Por isso, normalmente, se a gravidez
passar de primeira parte, provavelmente que ela vai evoluir bem. Em outras
palavras, uma hemorragia do segundo período de gravidez e um evento muito
estranho, e por isso que as problemas de diagnostico são diferentes e o medico
tem que conhecer muito bem esta eventualidade patológica.
As causas do segundo período de gravidez são:
1. Placenta praevia
2. Rotura de veias uterinas, varizes e ectasias venosas
3. Aborto de gravidez de idade maior
4. Descolamento de placenta normal inserida
5. Rotura uterina
6. Polipose uterina
7. Câncer de útero
Então, da pra ver que existem muitas doenças que são acompanhadas de
hemorragia na segunda parte da gravidez e por isso o diagnostico diferencial e
laborioso e cheio de armadilhas.
Normalmente, a placenta insira-se no fundo do útero. As vezes, a
inserção da placenta não e aquela esperada. Ela pode inserir-se no segmento
inferior – parcialmente ou totalmente – o que se chama “placenta mal inserida”
ou “placenta praevia” – o nome provem, da língua latim (prae via – na frente do
feto neste caso). A placenta prévia e uma afecção ginecológica grave que
implica uma definição anatômica uma definição fisiológica e uma definição
clinica.
DEFINIÇÃO ANATOMICA:
A placenta previa e a placenta inserida totalmente ou
parcialmente no segmento inferior
DEFINIÇÃO FISIOLOGICA:
A inserção declive da placenta predispõe ao descolamento
prematuro dos cotilédones alojados baixo.
DEFINIÇÃO CLINICA:
O descolamento dos cotilédones situados no
segmento inferior causa cada vez hemorragias, tanto durante a gravidez quanto
durante o parto. Praticamente a placenta prévia e quase sinônima com a
hemorragia, e a gravidade e a mesma, tanto para a mãe quanto para o feto.
Incidência
A freqüência e de 0,5% do total dos partos, isto e 1 de 200 nascimentos.
Classificação:
1. Classificação
anatomica
A modalidade de aparição da hemorragia, as manifestações clinicas são
todas o resultado das variedades topográficas de inserção da placenta. São
descritas 4 variedades:
1. Placenta Prévia Total (ou central) –
a placenta obtura completamente o orifício do
colo 2. Placenta Prévia Parcial (a placenta obtura quase total o orifício
interno do colo 3. Placenta Prévia Marginal – a margem da placenta esta em
contato com o orifício interno do colo 4. Placenta Prévia Lateral. Quando a
margem inferior da placenta não chega ate o orifício interno do colo
1. Classificação pela
posição relativa ao fundo do útero
2. As placentas da primeiro grupo (fundicas) : Cujas limite superior
chega ou passa do fundo do útero, isto e, bem longe do colo – não são placentas
previas. 3. As placentas do segundo grupo : Cujas limites superiores e
posicionada entre a metade e o fundo do útero – normalmente sem conseqüência 4.
As placentas do terceiro grupo (placentas previas) : que são alojadas
inteiramente na metade inferior do útero – estas são, praticamente, as
placentas previas.
1. A classificação
ecografica
As placentas inseridas baixo e anterior:
Tipo 1:
a limite inferior da placenta chega ate o terço superior da
bexiga
Tipo 2:
a limite inferior da placenta chega ate o dois terços
superiores da bexiga
Tipo 3:
a limite inferior chega ate o colo uterino
Tipo 4:
a limite inferiro ultrapassa o colo uterino, isto e chega ate
o parede posterior
As placentas inseridas baixo e posterior:
Tipo 1:
a limite inferior da placenta esta situada a menos 4 cm atrás
do colo uterino
Tipo 2:
a limite inferiopr da placenta chega exatamente
ate o colo
Tipo 3:
a limite inferior da placenta chega ate o terço
inferior da vesícula
Tipo 4:
A limite inferior da placenta cobra totalmente a
ogiva vesical
Etiopatogenia
A patogenia das hemorragias que acontecem em placenta previa tem varias
teorias que se completam, sem contrair-se.
O sangramento das placentas previas laterais:
DURANTE A GRAVIDEZ:
hemorragia nas placentas previas esta causada pelo
descolamento da placenta. A explicação seria a distensão do segmento inferior,
a placenta não conseguindo manter o mesmo ritmo
DURANTE O TRABALHO DE PARTO:
tem duas teorias explicando esse mecanismo:
1. Teoria do deslizamento (Schroder) –
durante o trabalho, a contração uterina tira para cima o
segmento inferior e puxa o conteúdo pra baixo. Neste jogo de forças resulta um
deslizamento, que normalmente e possível somente ao nível da caduca
uteroplacentária – resultando em descolamento placentário e hemorragia.
2. A teoria da tração das membranas (PINARD) –
acha que as placentas laterais sangram por causa do
descolamento causado pela tração das membranas durante as contrações – a prova
seria o fato que, rompendo as membranas a hemorragia para.
O sangramento das placentas previas centrais e algumas placentas
marginais: Principalmente a causa este a abertura do colo que vai deixar os
lagos sanguíneos da placenta sangrar direto na órgão genital feminino. O
sangramento da placenta prévia e, então um sangramento materno, o sangue provem
dos vasos do útero. Dentre os fatores mais freqüentemente implicados na
etiologia da placenta previa tem:
1. Multiparidade (80-85% dos casos)
2. Gravidez múltipla
3. Idade avançada da mãe
4. Úteros cicatriciais
5. Fibromas uterinas, malformações
6. Passado ginecológico rico em curetagens, metropatias uterinas,
especialmente endometrites a explicação sendo a irrigação fraca numa caduca
doente
Quadro Clínico
O quadro clinico da placenta prévia tem que ser apresentado tanto
durante a gravidez quanto durante o trabalho:
1. DURANTE A GRAVIDEZ:
Quadro clinico – e uma grávida no segunda metade da gravidez que
apresenta, de repente, hemorragia, que tem as seguintes características:,:
1. Espontânea, brusca
2. Noturna, em maioria dos casos
3. Tendência em repetir-se – o que pode causar a anemia da grávida
4. Não esta acompanhada de dor (o que e já patognomonico para a placenta
prévia)
5. Sangue vermelho, raramente misturado com coágulos
6. As vezes, a hemorragia pode completamente faltar e manifestar-se
somente durante o parto
2. DURANTE O TRABALHO
A mesma hemorragia e a sintoma mais importante , ela pode chegar a ser
muito abundante, se as membranas são ainda integras. NÃO FAZER TOQUE VAGINAL, a
não for isso em condições de hospitalização. O toque e muito perigoso, mas, uma
vez feito ele pode fornecer outros dados de diagnostico: o colo desviado do
lado da placenta, o dedo pode encontrar membranas ásperas ou placenta mesmo, no
fundo de saco vaginal percebam-se pulsações síncronas com a circulação materna
(pulso vaginal Ossinder).
Diagnóstico
Hoje a ultrasonografia e o mais utilizado exame paraclinico para provar
a existência da placenta previa.
No ultrasom a placenta aparece como uma região ecografia clara, sem
ecos. Ela tem que ser um método de rotina para avaliar a posição e a gravidade
da placenta previa
Também, no diagnostico da placenta previa não tem que esquecer de provas
que são as conseqüências do sangramento materno (hematocrito, plaquetas) que
podem informar o medico sobre a gravidade da situação. - clique para ampliar
Diagnóstico Diferencial
Primeiro, pelo exame com valvas tem que ser eliminadas, no primeiro
caso, os sangramentos vaginais ou do colo:
1. Varizes genitais.
2. Exocervicite
3. Pólipos
4. Fibromas do colo
5. Câncer de colo uterino
ATENÇÃO !
NUNCA tentar fazer exame pélvico antes de eliminar COM CERTEZA a
placenta prévia, pelo ultrasonografia. O exame intempestivo pode causar
hemorragias exsanguinantes, que acabam matar a paciente, ou pelo menos induzir
estados de choque hipovolêmico difícil de equilibrar. Quando o sangramento vem
do útero vamos ter que eliminar:
1. DPP (descolamento prematuro de placenta normal inserida) –
existe, normalmente um quadro de hipertensão
induzida pela gravidez. O estado geral da paciente e alterado, com
sintomatologia de choque, a hemorragia e pequena o útero e duro (rigidez de
madeira) e os BCF ausentes, porque o feto, normalmente se encontra já morto
2. Rotura uterina, -
a dor e muito forte (o que falta na placenta prévia) –
normalmente apalpa-se duas formações – uma e o útero e outras o feto que sai no
abdome
3. Rotura do seio marginal,
a hemorragia e de menor intensidade e
normalmente acaba ao ficar na cama, em repouso
4. Rotura de vasa prévia -
vasa praevia significa que os vasos são situados
na frente da parte da apresentação do feto. Isso pode acontecer por causa duma
inserção velamentosa do cordão
5. Placenta circunvalada
Conduta
1. CONDUTA PROFILATICA
A educação sanitária, evitar as curetagens, infecções genitais que
preparam uma mucosa patológica, capaz de favorecer a placenta previa.
2. A CONDUTA
OBSTETRICAL:
Durante a gravidez:
As grávidas que apresentam sangramentos nos últimos meses de gravidez
vão ser consideradas com risco obstetrical alto e internadas em maternidade
para poder estabelecer a causa da hemorragia Medicação: Antispásticos
Tocoliticos Tem que seguir de perto a hemograma, se as hemorragias são pequenas
e repetidas. Repouso no leito e o tratamento medicamentoso tem como razão
principal evitar a hemorragia e, do outro lado, a prorrogação da gravidez mais
perto possível de semana 38. A repetição muito freqüente das hemorragias pode
causar uma anemia aguda, difícil de controlar, por isso, neste caso Durante o
trabalho de parto Alguns anos atrás ainda usava-se o tamponamento vaginal, mas
ele foi abandonado, porque e ineficaz e traumatizante. Hoje a solução e o
tratamento obstetrical:
1. Caso que a placenta previa e lateral –
na apresentação cefálica tem que romper as
membranas – o escoamento do liquido amniótico vão parar a hemorragia, porque o
crânio fetal comprima a parte de placenta descolada parando a hemorragia
2. Se o feto for muito pequeno
, não viável, ou quando podemos ter certeza que a expulsão
vai ser rápida, podemos tentar descer um PE do feto no orifício externo e
deixar o parto decorrer pelas contrações uterinas
3. Se a placenta previa for central
, ou se outras distocias forem presentes, a cesárea vira uma
necessidade
Em pratica quase 75-80% das placentas previas precisam de cesárea, sendo
considerada o tratamento mais eficiente da placenta previa, especialmente
quando a placenta previa e central.
A indicação de cesárea estará em função da gravidade da hemorragia e não
tem nada a ver com o estado do feto, porque, infelizmente, trata-se de salvar a
vida da grávida. A cesárea a ser utilizada a o método mais simples, isto e, que
permitira a extração mais rápida possível do feto e da placenta, a LAPAROTOMIA
MEDIANA sendo a modalidade mais recomendada. A anestesia preferida vaio ser a
anestesia geral, intubação oro – traqueal. Não vai usar raquianestesia –
enquanto a pressão já esta muito baixa. A reanimação vai ser feita obrigatório
com sangue iso-grupo/Rh, ate a hemodinâmica seja equilibrada.
Prognóstico
O prognostico materno esta serio e pode ser agravado pelo quatro riscos
fundamentais: o choque hipovolêmico, a anemia, a infecção e a doença
tromboembólica. O prognostico fetal, infelizmente e muito mais sombrio a
mortalidade sendo 12-30%, devido a prematuridade e da angustia respiratória,
anoxia, anemia e tratamento obstetrical.
CONCLUSÕES
1. O sangramento da placenta previa e um sangramento MATERNO, o sangue
provendo dos vasos uterinos. Existem, porem, situações quando o sangramento e
de origem fetal, o perigo sendo praticamente o mesmo, tanto por mãe quanto para
a criança.
2. A placenta previa e uma das mais freqüentes causas de sangramento no
segundo período da gravidez, sendo o primeiro diagnostico a ser suspeitada
quando uma hemorragias aparece, de repente, neste período da gestação. Ela tem
características fácil de reconhecer, e indolor e tem que ser considerada uma
emergência, ate o esclarecimento necessitando a internação da grávida.
3. Uma manobra bem sucedida na frente de uma paciente com placenta
previa e o rompimento artificial das membranas – a cabeça do feto pode
constituir-se num fator compressivo sobre a parte descolada da placenta,
parando a hemorragia e as vezes salvando a vida da parturiente.
4. A placenta previa e um incidente grave que aparece durante a
gestação, devido ao risco de exsanguinação ou anemia crônica da grávida, que
apresentam risco vital. A intervenção do obstetra tem que ser rápida, seguindo,
principalmente salvar a vida da grávida – não dependendo da idade gestacional,
ou do estado do feto
5. A placenta previa e uma das doenças que proíbe, praticamente, o toque
vaginal NUNCA não tem que fazer exame pélvico antes de eliminar COM CERTEZA a
placenta prévia, pelo ultrasonografia normal ou transvaginal. O exame
intempestivo pode causar hemorragias exsanguinantes, extremamente perigosas.
6. Obrigatório, para cada mulher que esta suspeita ou foi já
diagnosticada com placenta previa, a hemograma tem que ser um exame de
referencia – ela serve para avaliar as perdas de sangue e o necessário a ser
reposto.
7. Caso que a cesarea ocorre, a raquianestesia e contraindicada, devido
a hipotensão hipovolêmica causada pelo sangramento. Esta preferida a anestesia
geral, com intubação oro-traqueal.
Placenta prévia é uma complicação obstétrica na qual a placenta está
fixada à parede uterina cobrindo parcial ou totalmente o cérvice uterino.
A placenta fica implantada, inteira ou parcialmente, no segmento
inferior do útero, a partir da 22.ª semana degestação.
Tipos de placenta
prévia
Descrevem-se três tipos de placenta prévia, de acordo com a localização
placentária, em relação ao orifício interno do colo:
Total: quando recobre toda a área do orifício interno;
Parcial: quando o faz parcialmente;
Marginal: quando a margem placentária atinge a borda do orifício
interno, sem ultrapassá-lo.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e ultra-sonográfico. Clinicamente, pela
anamnese, é relatada perda sanguínea por via vaginal, indolor, súbita, de cor
vermelho-viva, em geral de pequena quantidade, não acompanhada de dor. É
episódica, recorrente e progressiva. O exame obstétrico revela volume e tono
uterinos normais. Habitualmente, os batimentos cardíacos fetais estão mantidos.
A ultra-sonografia confirma o diagnóstico e a localização placentária. Quando o
exame ultra-sonográfico não é possível, o toque deve ser feito de forma
cuidadosa (precavendo-se contra eventual, porém possível, perda sanguínea
placentária maciça) e, de preferência, em ambiente com recursos cirúrgicos.
Condutas a serem
tomadas
A conduta depende dos seguintes parâmetros: tipo de localização
placentária, volume de sangramento, idade gestacional e condições de vitalidade
fetal. A via de parto dependerá, além das condições maternas, do tipo de
placenta prévia. Nas marginais, a via preferencial é a vaginal. Para as totais
é absoluta a indicação de cesárea, com feto vivo ou morto. Para as parciais, há
indicação de cesariana. Suas complicações podem ser: morte fetal por hipóxia,
hemorragia no momento do toque e hemorragia pós-parto.
Fonte: pt.wikipedia.prg
Placenta Prévia
um risco à mãe e ao
bebê
A gestação de toda mamãe deve ser levada com cuidados até os seus
momentos finais. A placenta prévia ocorre geralmente nas últimas doze semanas
da gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados extremos. Mas
o que significa placenta prévia?
A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do
útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um
sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode
acontecer antes.
O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a
oxigenação do bebê, colocando-o em perigo. Como muitas mães já sabem, a
placenta é um órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto na
parede uterina.
Em seu interior, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o
bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde
circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os
nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.
Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a
chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o
perigo causado pela placenta prévia.
Você sabe o que existe em comum entre nicotina, alcatrão, álcool,
drogas, medicamentos (antibióticos, antiinflamatórios e sedativos) e alguns
vírus e bactérias como os causadores da rubéola, varíola, hepatite,
toxoplasmose e HIV? A resposta é que todas essas substâncias têm a capacidade
de passar pela placenta.
Por tudo isso, podemos imaginar o risco que o bebezinho corre se algo
estiver errado com esse órgão tão importante no desenvolvimento de toda a
gestação da mulher.
Qual é a causa da placenta prévia? - Alguns fatores são motivos pelo
desencadeamento da placenta prévia, entre as quais a idade materna avançada,
multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas e cesáreas anteriores
aumentam o risco desta patologia.
Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre
as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos
que a mulher fumou cigarros anteriormente. Nem preciso dizer que a mãe que fuma
durante a gestação está sendo uma vilã das piores.
O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o
médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da
placenta.
Como evitar a placenta prévia? - Não há como preveni-la, mas o
diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o sangramento for leve, a
gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital. Quando o
sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do hospital,
se o acesso ao hospital for fácil.
Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de
várias transfusões sangüíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se
deixar o parto normal, a placenta tende-se a se desprender com muita
antecipação e isso pode impedir o fornecimento de oxigênio ao feto.
Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser
realizada o mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor
opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos para mãe e
bebê.
Dicas
Ao primeiro sinal de sangramento, procure seu médico imediatamente para
ter um diagnóstico precoce e evitar complicações.
Leve a risca todas as orientações médicas, pois esse é o melhor jeito de
não prejudicar o desenvolvimento de sua gestação.
Lembre-se sempre que fumar é prejudicial para a sua saúde e do bebê que
está dentro de você.
Fonte:
guiadobebe.uol.com.br