Diga não a violência contra a mulher
Toda a mulher
violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor,
pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como
exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime
sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema. A população deve exigir
do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um
problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a
mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor
próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio
mundo. A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições
essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa
esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos
de agressões (violência) sofridas.
Fases da violência doméstica:
As fases da situação
de violência doméstica compõem um ciclo que pode se tornar vicioso,
repetindo-se ao longo de meses ou anos.
Primeiro vem a fase
da tensão: que vai se acumulando e se manifestando por meio de atritos, cheios
de insultos e ameaças, muitas vezes recíprocos.
Em seguida vem a fase
da agressão: com a descarga descontrolada de toda aquela tensão acumulada. O
agressor atinge a vítima com empurrões, socos e pontapés, ou às vezes usa
objetos, como garrafa, pau, ferro e outros. Depois, é a vez da fase da
reconciliação, em que o agressor pede perdão e promete mudar de comportamento,
ou finge que não houve nada, mas fica mais carinhoso, bonzinho, traz presentes,
fazendo a mulher acreditar que aquilo não vai mais voltar a acontecer.É muito
comum que esse ciclo se repita, com cada vez maior violência e intervalo menor
entre as fases. A experiência mostra que, ou esse ciclo se repete
indefinidamente, ou, pior, muitas vezes termina em tragédia, com uma lesão
grave ou até o assassinato da mulher.
Homens e a violência contra a mulher:
Os papéis ensinados
desde a infância fazem com que meninos e meninas aprendam a lidar com a emoção
de maneira diversa. Os meninos são ensinados a reprimir as manifestações de
algumas formas de emoção, como amor, afeto e amizade, e estimulados a exprimir
outras, como raiva, agressividade e ciúmes. Essas manifestações são tão aceitas
que muitas vezes acabam representando uma licença para atos violentos. Estudos
mostraram que, para alguns homens, ser cruel é sinônimo de virilidade, força,
poder e status. “Para alguns, a prática de atos cruéis é a única forma de se
impor como homem”, afirma a antropóloga Alba Zaluar, do Núcleo de Pesquisa.
(fonte:diversos sites)
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